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Fecombustíveis defende postos em ofício encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro

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No dia 7 de fevereiro, o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, enviou ofício ao presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, para esclarecer informações relacionadas a um telefonema realizado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, no qual Bolsonaro aborda a cobrança de estacionamentos para caminhoneiros por parte dos postos. Durante a conversa, o presidente solicita fiscalização e autuação das revendas que fazem a cobrança.

Diante do fato, o documento esclarece que os postos de combustíveis são empresas privadas, que contribuem para a movimentação da economia e são também os maiores arrecadadores de impostos do país. “Toda estrutura e os serviços oferecidos foram realizados por iniciativa do empresário, com recursos próprios. Nunca tivemos apoio do governo, como concessão de crédito ou financiamentos para a compra de terreno, pavimentação e construção de pátio de estacionamento para os caminhões, com toda a infraestrutura de apoio necessária”, destaca Miranda.

Segundo ele, a revenda tem uma grande responsabilidade ao receber clientes caminhoneiros. “Precisa oferecer um local adequado, com um mínimo de conforto no estacionamento, de preferência cercado, com boa iluminação, câmeras ou segurança no local, chuveiro, instalações sanitárias em boas condições de higiene, espaço com lanchonete e restaurante, uma oficina mecânica para sanar as situações de emergência ou mesmo fazer a manutenção necessária para que ele possa prosseguir viagem”, elucida.

O ofício ainda aborda que o presidente teria sido eleito com uma plataforma liberal, de estímulo ao mercado e à livre iniciativa. “A lei de liberdade econômica, que foi editada no seu governo, traz a ideia ‘de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica’”, ressalta. Miranda finaliza solicitando que Bolsonaro permaneça fiel aos princípios de liberdade econômica e que não ceda aos apelos do populismo inconsequente. “Não custa lembrar aos que tanto dizem defender o capitalismo, que essa forma de organização econômica pressupõe reconhecer o papel do mercado e dos preços na oferta dos serviços”, conclui.