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Troca de óleo e serviços automotivos respondem por maior parte da margem

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Embora possa parecer que seja diferente, mas a troca de óleo e os serviços automotivos representam 60% da margem de contribuição média entre as três principais unidades de negócio presentes em um posto de combustíveis. A informação é do consultor Frederico Amorim, que realizou palestra na tarde de hoje (25) sobre “Gestão de estoque: uma obrigação ou necessidade?”, durante o 18º Congresso Nacional e Latino-Americano de Revendedores de Combustíveis, em Gramado. Conforme o levantamento elaborado pela Cardinalis Consultoria, a loja de conveniência responde por 35% da margem e os combustíveis líquidos, apenas 8%. “Há muito mais oportunidades de se explorar negócios debaixo de um posto do que se possa imaginar”, alertou.

Outro dado apresentado foi uma amostra realizada em 15 unidades de troca óleo em Porto Alegre, em que se encontrou a média de estoques equivalentes a 8 meses de venda mensal, sendo que o pior resultado foi de 26 meses e o melhor, de três meses e meio. As lojas de conveniência também passaram pela pesquisa, com a análise de 40 estabelecimentos da Capital, apresentando uma média de estoques equivalentes a 25 dias de venda mensal. O pior resultado foi de quase dois meses de venda mensal e o melhor foi de 13 dias. “Tanto para a loja quanto para a troca de óleo, o ideal é ter em estoque o equivalente a entre 10 e 15 dias de venda, pois a média de visitação de entrega de produtos dos fornecedores é semanal”, orientou.